Minha intenção em postar sobre saúde ocular, não é profissional, nem científica, mas apenas para fornecer informações interessantes em relação ao cuidado com os olhos e a visão. Logicamente que ao colocar conceitos relacionados a medicina dos olhos, mesmo que de forma simples para leigos, estarei provocando reações e talvez questionamentos que a medida do possível tentaremos resolver.
Existem muitas dúvidas na mente de pessoas que me procuram, e algumas são bem interessantes.
Quando se tem algum defeito na visão que pode ser corrigido com óculos e/ou lentes de contacto, a recusa em usar lentes corretoras pode causar algum mal nos olhos, ou na visão? Ou se você tem miopia hipermetropia ou astigmatismo, e não usa correção você pode desenvolver patologias oculares no futuro?
Diretamente no meu ponto de vista, não. Mas existem consequências indiretas, que podem agravar problemas futuros. Na vida moderna com tanta solicitação visual, computador, tv video game estudos, pesquisas, é raro quem consegue suportar bem, sem usar correção visual adequada.
O uso de óculos com grau errado faz mal? A resposta é basicamente a mesma. Não, mas não existe nada mais desagradável que usar óculos inadequados.
O uso de lentes corretoras é para melhorar a visão e o conforto visual. O não uso pode trazer dor de cabeça, irritação nos olhos, dor nos olhos, cansaço visual, turvação visual, dificuldade de concentração na leitura, deficiência de aprendizado e desvio nos movimentos dos olhos (estrabismo)
Logicamente que há de se considerar que em crianças em fase de desenvolvimento visual, estas alterações devem ser corrigidas precocemente para que elas tenham chance de alcançar a maturidade visual plena. Crianças hipermetropes não corrigidas frequentemente não desenvolvem o hábito de leitura, porque sentem muito incomodo ao ler. São mais agitadas e mais rebeldes na escola. Ao contrário os miopes preferem ler ou se distrair com coisas de perto, porque não enxergam bem ao longe.
Você prefere ver bem, com conforto para longe e perto, ter visão de detalhes, ou se conformar com baixa visual, por comodidade ou vaidade?
Ver bem é tudo, não abra mão disso se for possível.
Até...
sexta-feira, 10 de junho de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
A VIAGEM
A viagem estava perfeita. Imprevistos de última hora apareciam, e felizmente eram resolvidos.
Chegamos a Santiago só de passagem, e rumamos na mesma noite para Mendoza, cidade gostosa, ao pé da cordilheira dos Andes, vigiada eternamente pelo Tupungato, que tem uma harmonia perfeita com os maravilhosos vinhos Malbec produzidos por suas mais de mil vinículas e bodegas. Chegamos a tempo para a festa da colheita, último dia, e tomamos todos.
Passeios vários, de visitas a bodegas e vinículas, até a altitude das proximidades do Aconcagua, chegamos a 4000 mts, no Cristo Redentor, na divisa entre Chile e Argentina, não tão grande e magestoso quanto o nosso, mas infinitamente mais alto, com a sensação de terrível de não poder respirar apesar do vento gelado que cortava nossas peles.
Dali de volta a Santiago, onde encontramos nossas familhas, gozamos alguns dias da simpatia do povo chileno, da sensação real de estar na capital mais segura da América Latina, com suas avenidas largas e abarrotadas de lindas árvores, dos taxis baratos, mas infelizmente como em todas as cidades do mundo, alguns taxistas desonestos e ladrões, não chegaram a tirar nossa animação e alegria. Conhecemos melhor a tragetória de Neruda, e nos encantamos com seus versos e suas manias. E sempre conhecendo novos vinhos combinados com uma gastronomia peculiar.
Partimos para Montevideu, onde ficamos só uma noite e rumamos para Punta em uma grande Van alugada, onde ficaríamos alguns dias. No trajeto após o segundo pedágio, fomos parados por um policial rodoviário, porque trafegávamos com os faróis apagados. Verificou a documentação, e percebendo que éramos turistas, disse que iria nos multar em 230000 pesos (230 reais), mas como éramos primários e inocentes cidadãos em viagem com nossas familhas, se contribuíssemos com a caixinha da polícia, ele nos liberaria. . O respeitoso "poliça" tinha um bom porte físico, alto, pele e olhos claros, vasto bigode dourado, mas aquela cara de fuinha eu jamais vou esquecer. Morremos no assalto em 100 pratas e fomos liberados. Pensei em nosso país onde isso ocorre todo o tempo, onde reclamamos da polícia corrupta e da falta de segurança. Mas para minha tristeza, percebí que não estávamos sozinhos e que nossos hermanos vizinhos do Sul com aquelas caras de europeus, também padecem deste mal.
Esse episódio conseguiu manchar a lembrança de uma bela viagem, e só o estou postando porque sem querer ser moralista, DO MEU PONTO DE VISTA, pagar propina é um delito igual ou maior que a própria infração, mas num momento como aquele não tínhamos outra alternativa. Era pagar ou pagar prara ver, e estávamos em grande desvantagem.
Pagamos... e lá fomos par a Punta DEl Este, putos da vida, e naquele agradável balneário com suas suntuosas mansões desprovidas de muros, cheias de belos jardins e gramados a beira da praia, com seus cassinos reluzentes e seu ar bucólico por estar em fim de temporada, esquecemos as decepções e terminamos nossas merecidas férias ganhando 16 dolares num dos cassinos da cidade.
Hasta la vista amigos... as próximas serão ainda melhores.
Chegamos a Santiago só de passagem, e rumamos na mesma noite para Mendoza, cidade gostosa, ao pé da cordilheira dos Andes, vigiada eternamente pelo Tupungato, que tem uma harmonia perfeita com os maravilhosos vinhos Malbec produzidos por suas mais de mil vinículas e bodegas. Chegamos a tempo para a festa da colheita, último dia, e tomamos todos.
Passeios vários, de visitas a bodegas e vinículas, até a altitude das proximidades do Aconcagua, chegamos a 4000 mts, no Cristo Redentor, na divisa entre Chile e Argentina, não tão grande e magestoso quanto o nosso, mas infinitamente mais alto, com a sensação de terrível de não poder respirar apesar do vento gelado que cortava nossas peles.
Dali de volta a Santiago, onde encontramos nossas familhas, gozamos alguns dias da simpatia do povo chileno, da sensação real de estar na capital mais segura da América Latina, com suas avenidas largas e abarrotadas de lindas árvores, dos taxis baratos, mas infelizmente como em todas as cidades do mundo, alguns taxistas desonestos e ladrões, não chegaram a tirar nossa animação e alegria. Conhecemos melhor a tragetória de Neruda, e nos encantamos com seus versos e suas manias. E sempre conhecendo novos vinhos combinados com uma gastronomia peculiar.
Partimos para Montevideu, onde ficamos só uma noite e rumamos para Punta em uma grande Van alugada, onde ficaríamos alguns dias. No trajeto após o segundo pedágio, fomos parados por um policial rodoviário, porque trafegávamos com os faróis apagados. Verificou a documentação, e percebendo que éramos turistas, disse que iria nos multar em 230000 pesos (230 reais), mas como éramos primários e inocentes cidadãos em viagem com nossas familhas, se contribuíssemos com a caixinha da polícia, ele nos liberaria. . O respeitoso "poliça" tinha um bom porte físico, alto, pele e olhos claros, vasto bigode dourado, mas aquela cara de fuinha eu jamais vou esquecer. Morremos no assalto em 100 pratas e fomos liberados. Pensei em nosso país onde isso ocorre todo o tempo, onde reclamamos da polícia corrupta e da falta de segurança. Mas para minha tristeza, percebí que não estávamos sozinhos e que nossos hermanos vizinhos do Sul com aquelas caras de europeus, também padecem deste mal.
Esse episódio conseguiu manchar a lembrança de uma bela viagem, e só o estou postando porque sem querer ser moralista, DO MEU PONTO DE VISTA, pagar propina é um delito igual ou maior que a própria infração, mas num momento como aquele não tínhamos outra alternativa. Era pagar ou pagar prara ver, e estávamos em grande desvantagem.
Pagamos... e lá fomos par a Punta DEl Este, putos da vida, e naquele agradável balneário com suas suntuosas mansões desprovidas de muros, cheias de belos jardins e gramados a beira da praia, com seus cassinos reluzentes e seu ar bucólico por estar em fim de temporada, esquecemos as decepções e terminamos nossas merecidas férias ganhando 16 dolares num dos cassinos da cidade.
Hasta la vista amigos... as próximas serão ainda melhores.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
ver, falar e calar
Eu estava na semana passada ouvindo uma pessoa que infelizmente vem perdendo gradativamente a visão ao longo dos ultimos anos, e agora já com alguma idade, e realizada na vida, esta pessoa me falava de sua ansiedade de pelo menos não perder a visão de leitura, dizendo -se conformada com a grande perda, mas pude perceber na conversa que ela como todos os mortais logicamente não estava preparada para o pior.
Fico imaginando como será a medicina que é tão limitada ainda em questões de cegueira, num futuro próximo, com as conquistas que há alguns anos eram coisas de ficção e hoje vão se tornando uma grata realidade. Seria maravilhoso se não tivéssemos mais cegos no mundo. Utopia? Quem sabe!!!
Ver é maravilhoso, mas as vezes ... porque tenho que ver certas coisas? Seria melhor estar cego em alguns momentos da vida, ou melhor seria muito bom se pudesse ter uma visão seletiva.
Falar... também é maravilhoso. Muitos tem o dom da palavra... são privilegiados, e possuem discursos fáceis, contagiantes, mobilizadores, falam e se expressam com tanta facilidade que induzem milhares de pessoas a se tornar seus seguidores, ou seguidores de sua doutrina. Exemplos disso, o grande orador do império romano Cícero, Paulo de Tarso, Ghandi, Madre Thereza de Calcutá, Luther king, Churchill, Hitler, Fidel, Chaves, Lula, na política, e outros tantos, cada um no seu tempo e lugar, mas muitas vezes seria melhor que existissem Don Juans Monarcas, no tempo certo, no momento exato, para pedir, porque não te calas?
Ficar calado também é uma virtude...
Muitas vezes poderiamos não ver, não falar e se calar, ficar em silêncio, para ouvir...os outros, mas sobretudo para ouvir a nós mesmos.
As vezes penso que temos horror ao silêncio, ele nos incomoda, parece que temos que ouvir nossa voz interior, e ela nos perturba, por isso inventamos muitos barulhos ao nosso redor.
De vez em quando desligue a tv, o computador, o i-phone, o i-pod, e se ligue em teu silêncio. em tua voz interior... Deixe que ela te fale...
Se você conseguir... pode ter uma agradável sensação de bem estar.
Boa semana para todos!
Fico imaginando como será a medicina que é tão limitada ainda em questões de cegueira, num futuro próximo, com as conquistas que há alguns anos eram coisas de ficção e hoje vão se tornando uma grata realidade. Seria maravilhoso se não tivéssemos mais cegos no mundo. Utopia? Quem sabe!!!
Ver é maravilhoso, mas as vezes ... porque tenho que ver certas coisas? Seria melhor estar cego em alguns momentos da vida, ou melhor seria muito bom se pudesse ter uma visão seletiva.
Falar... também é maravilhoso. Muitos tem o dom da palavra... são privilegiados, e possuem discursos fáceis, contagiantes, mobilizadores, falam e se expressam com tanta facilidade que induzem milhares de pessoas a se tornar seus seguidores, ou seguidores de sua doutrina. Exemplos disso, o grande orador do império romano Cícero, Paulo de Tarso, Ghandi, Madre Thereza de Calcutá, Luther king, Churchill, Hitler, Fidel, Chaves, Lula, na política, e outros tantos, cada um no seu tempo e lugar, mas muitas vezes seria melhor que existissem Don Juans Monarcas, no tempo certo, no momento exato, para pedir, porque não te calas?
Ficar calado também é uma virtude...
Muitas vezes poderiamos não ver, não falar e se calar, ficar em silêncio, para ouvir...os outros, mas sobretudo para ouvir a nós mesmos.
As vezes penso que temos horror ao silêncio, ele nos incomoda, parece que temos que ouvir nossa voz interior, e ela nos perturba, por isso inventamos muitos barulhos ao nosso redor.
De vez em quando desligue a tv, o computador, o i-phone, o i-pod, e se ligue em teu silêncio. em tua voz interior... Deixe que ela te fale...
Se você conseguir... pode ter uma agradável sensação de bem estar.
Boa semana para todos!
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
meu ponto de vista
Inaugurando meu blog, fiolosofando...
Meu ponto de vista neste primeiro momento ao iniciar meu blog, na realidade não é de vista, mas sim "da vista".
Ver... um dom maravilhoso que a maioria das pessoas receberam ao nascer.
Muitos o perderam no decorrer da vida, e outros tristemente nasceram nas trevas.
Mas muitos que veem, com olhos normais, enxergam, mas não veem, porque ver na essência, é ver com a alma através dos olhos, ver com a alma não tendo olhos sadios, ou até mesmo sem tê-los.
Existem os miopes, olhos grandes, longos, mas só enxergam próximo de si.
Existem os hipermetropes, olhos pequenos, curtos, que veem mais longe, e pouco ao seu redor.
E os astigmatas, que as vezes nem longe nem perto, e muitas vezes distorcido, sem foco.
Para cada um destes existem correção com lentes apropriadas, no plano da visão física, mas que bom seria se estes fossem emétropes de alma, emétropes de visão interior.
Conheci pessoas ao longo de minha carreira, que me mostraram que a visão do mundo em que vivemos, que a visão do passado e do futuro, vai muito além do fundo do olho, com seus cones e bastonetes, com suas milhares de fibras nervosas, pelos intrincados caminhos que leva à cortex visual.
Pessoas fantasticas que não enxergam, mas veem... com o fundo da alma.
Que bom seria se pudessemos ver com olhos e alma... esse mundo seria muito melhor!
Meu ponto de vista neste primeiro momento ao iniciar meu blog, na realidade não é de vista, mas sim "da vista".
Ver... um dom maravilhoso que a maioria das pessoas receberam ao nascer.
Muitos o perderam no decorrer da vida, e outros tristemente nasceram nas trevas.
Mas muitos que veem, com olhos normais, enxergam, mas não veem, porque ver na essência, é ver com a alma através dos olhos, ver com a alma não tendo olhos sadios, ou até mesmo sem tê-los.
Existem os miopes, olhos grandes, longos, mas só enxergam próximo de si.
Existem os hipermetropes, olhos pequenos, curtos, que veem mais longe, e pouco ao seu redor.
E os astigmatas, que as vezes nem longe nem perto, e muitas vezes distorcido, sem foco.
Para cada um destes existem correção com lentes apropriadas, no plano da visão física, mas que bom seria se estes fossem emétropes de alma, emétropes de visão interior.
Conheci pessoas ao longo de minha carreira, que me mostraram que a visão do mundo em que vivemos, que a visão do passado e do futuro, vai muito além do fundo do olho, com seus cones e bastonetes, com suas milhares de fibras nervosas, pelos intrincados caminhos que leva à cortex visual.
Pessoas fantasticas que não enxergam, mas veem... com o fundo da alma.
Que bom seria se pudessemos ver com olhos e alma... esse mundo seria muito melhor!
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